O ministro da Casa Civil, Rui Costa, opinou, nesta segunda-feira (2), sobre a possibilidade de concessão de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o petista, a função de analisar o caso é “das instâncias da Justiça brasileira”, que, segundo ele, “terão absoluta autonomia para dar seguimento e ajuizar ações que se façam necessárias”.
“Temos instituições no Brasil a que devolvemos absoluta liberdade para agir dentro do barco legal brasileiro. Elas terão absoluta autonomia para dar seguimento e ajuizar ações que se façam necessárias, como o ministro da Justiça [Flávio Dino] já afirmou que serão tomadas medidas contra as pessoas responsáveis pelo quebra-quebra em Brasília”, diz.
A declaração foi dada durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, para o qual Rui é o convidado da noite. De acordo com o ministro, o presidente tem como foco “cuidar do povo brasileiro“ e está com “a cabeça” nisso.
“Portanto essa não é uma agenda pessoal do presidente Lula, a agenda dele é acabar com a fome, gerar empregos, voltar Minha Casa, minha vida, cuidar de gente”, declarou.
As instituições, segundo Rui, “cuidarão dos aspectos legais para apurar as responsabilidades de cada um [do governo Bolsonaro] ao longo do período ou amanhã”. A anistia é um benefício concedido pelo Presidente da República, por meio de decreto, que revoga a pena e as consequências de um crime.
O programa, apresentado pela jornalista Vera Magalhães, conta com cinco entrevistadores nesta segunda: Fábio Zambeli, analista-chefe do Jota; Fernando Exman, diretor do Valor Econômico em Brasília; a jornalista Marina Dias, da New Yorker; a repórter de política d’O Globo Jussara Soares; e a repórter especial da Folha de S.Paulo Cátia Seabra.
Com informações do Correio Braziliense
