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“Apenas viver o luto”, lamenta juiz dias após a morte da sua esposa, a juíza Mônica de Oliveira

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O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido da juíza Monica Maria Andrade de Oliveira, encontrada sem vida dentro do carro no dia 17 deste mês, em Belém (PA), se apega à memória da esposa para enfrentar o período de luto. Para ele, a história de vida da paraibana, tanto profissional quanto pessoal, deve ser lembrada com respeito, assim como fizeram seus conterrâneos no dia do enterro em Barra de Santana, na Paraíba, demonstrando o carinho e admiração pela magistrada.

“Nada mais tem a ser dito, apenas viver o luto. O que é importante para mim é fazer justiça com minha mulher”, diz o juiz ao referir-se à trajetória inspiradora de Monica, sobretudo no judiciário brasileiro. O magistrado participou do enterro da juíza, que ocorreu no dia 19, em sua cidade natal, Barra de Santana (PB), município com mais de 8 mil habitantes.

A morte de Monica foi considerada pelos moradores de Barra de Santana como a maior tragédia da cidade. Por ser um município pequeno, quase todas as famílias se conhecem na região, inclusive a família da juíza.

Ao que tudo indica, a juíza cometeu suicídio. O procedimento do inquérito do caso encontra-se em segredo de Justiça, segundo informou o Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA). Por meio de nota, a Polícia Civil do Pará comunicou que “realizou, dentro das suas atribuições legais, diligências referentes ao caso, como o registro da ocorrência e a requisição de perícias. O caso foi remetido ao Poder Judiciário, que é o responsável por dar sequência à apuração, com a adoção das medidas cabíveis conforme legislação pertinente ao órgão.

QUEM FOI A JUÍZA

Monica de Oliveira, 46 anos, se formou no curso de direito na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), sendo aprovada como juíza nos estados do Ceará e, em seguida, no Rio Grande do Norte. Era juíza titular da Vara Única de Martins e ocupava a diretoria do fórum daquela comarca no RN.

A juíza casou-se em julho de 2021, com o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Belém. Ela deixou dois filhos, um adulto e uma adolescente, do primeiro casamento.

Com informações de O Liberal

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