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NOVA LEGISLATURA: “Brasil precisa mesmo de pacificação”, diz Pacheco após ser reeleito presidente do Senado

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O presidente reeleito do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez um discurso de pacificação em vários sentidos, logo após o resultado que consagrou sua recondução ao cargo. Dos 81 senadores, ele obteve 49 votos contra 32 do senador bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). Pacheco continuará no comando do Senado no biênio 2023-2024.

“Pacificação é abandonar o discurso de nós contra eles. Polarização tóxica precisa ser definitivamente erradicada. pacificação não significa se calar diante de atos antidemocráticos. Pacificação não é inflamar a população com narrativas inverídicas. Pacificação não significa omissão ou leniência. O Senado também precisa de pacificação para bem desempenhar funções”, disse Pacheco.

O presidente reeleito afirmou que vai atuar “para a união das instituições em torno do bem geral e para pacificação”. “A democracia está em pé pelo trabalho de quem se dispõe ao diálogo, não ao confronto. Vou me guiar pelo Estado Democrático de Direito, liberdades, democracia. A essência da democracia deve ser esta, solucionar disputas e fazer a divergência pacificamente”.

Ao mencionar os atos golpistas de 8 de janeiro, Pacheco disse que “estão sendo superados, mas não serão esquecidos”. “Não podem e não vão se repetir”. “Tenhamos ações redobradas de preservação da nossa democracia. O recado que o Senado dá ao Brasil agora é que manteremos a defesa intransigente da democracia. As lideranças políticas que têm compromisso com o Brasil não podem se omitir nesse momento. O discurso golpista que aflige e afasta a democracia deve ser desestimulado”.

Pacheco falou em tom institucional, apelando para uma união partidária, convocando os senadores a se unirem “pelo Brasil” e dizendo que “os interesses do País estão além”.

“O Brasil precisa mesmo de pacificação. Poderes da República precisam trabalhar em harmonia, buscando consenso pelo diálogo. Honrarei compromisso de garantir prerrogativas a senadores”, completou. Em sinalizações aos colegas, disse que destinará “mesma energia para atender a todos os Estados”. Ele disse ainda que “o Congresso seguirá produzindo normas em defesa de minorias”.

Falando sobre relação entre os Poderes, Pacheco ressaltou que vai manter “paradigma de harmonia e independência”, mas disse que pretende ser “colaborativo com o Executivo.

O mandatário do Senado também disse que submeterá ao Parlamento “as reformas e as proposições necessárias e imprescindíveis para o desenvolvimento do País”. “Seremos colaborativos com o Poder Executivo para viabilizar medidas econômicas que permitam a volta do crescimento e o desenvolvimento da infraestrutura nacional”.

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