Na disputa pela próxima vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), a Bahia deverá seguir desunida com as principais lideranças políticas do Estado medindo forças mais uma vez.
Nem mesmo o recente resultado na disputa pelas vagas de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) serviu de lição. Com a bancada desalinhada em torno de um único nome, nenhum dos baianos que se colocaram à disposição para o STJ conseguiram chegar às listas encaminhadas para escolha do presidente Lula.
Agora, na vaga do STF, o cenário parece que vai se repetir. Fontes da JuriNews dizem que o senador Jacques Wagner estaria apoiando o pernambucano Jorge Messias, atual advogado-geral da União, e não o baiano Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).
Dantas tem o apoio do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e da bancada baiana no Senado. A única exceção seria Jaques Wagner.
Essas mesmas fontes apontam para um iminente enfraquecimento da representação baiana em órgãos e tribunais superiores de Justiça, em meio ainda à possibilidade de não recondução de Augusto Aras para novo mandato como procurador-geral da República.
Bruno Dantas é o único baiano na disputa pela vaga no STF e desponta como um dos favoritos para ocupar o lugar que será deixado, em outubro, pela ministra Rosa Weber. Indicado pelo Senado ao TCU, ele integra a Corte de contas desde 2014 e assumiu a presidência no final de 2022.
