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Presidente do CNJ marca julgamento da correição sobre a Lava Jato

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O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), agendou para a próxima terça-feira (16) o julgamento da correição instaurada para examinar a operação Lava Jato, o que pode incluir uma avaliação da conduta do ex-juiz Sergio Moro, atualmente senador pelo União Brasil-PR.

O relatório do CNJ apontou falta de cautela, transparência, imparcialidade e prudência por parte de juízes e desembargadores envolvidos na operação.

O documento apresenta o resultado preliminar da correição extraordinária realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), responsáveis pelo julgamento de processos relacionados à Lava Jato.

De acordo com o relatório, a inspeção revelou uma gestão problemática no controle dos valores provenientes de acordos de colaboração e leniência firmados com o Ministério Público Federal e homologados pela Justiça Federal do Paraná.

Em maio do ano passado, o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, ordenou a inspeção das unidades em resposta a pelo menos 30 reclamações disciplinares contra juízes e desembargadores da 13ª Vara Federal de Curitiba e da 8ª Turma do TRF-4.

Em setembro de 2023, Moro contestou o relatório do CNJ, que apontava parcialidade dos magistrados e uma suposta gestão problemática na Lava Jato.

O ex-juiz manifestou-se nas redes sociais, afirmando que, durante os 60 dias de correição da 13ª Vara Federal pela Corregedoria Nacional de Justiça, nenhum desvio de recursos foi identificado, reforçando que o relatório preliminar da Corregedoria do CNJ era apenas uma opinião sem base em fatos.

Redação, com informações do Ig

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