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Patrão que mandou funcionárias filmar voto em Bolsonaro pagará R$ 150 mil

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O empresário Adelar Eloi Lutz vai ter que pagar uma indenização de R$ 150 mil após ter enviado um áudio dizendo que obriga funcionários a filmar a urna eletrônica para comprovar que votaram no candidato Jair Messias Bolsonaro (PL).

Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) nesta terça-feira (25/10).

Adelar mora em Formosa do Rio Preto (BA) e possui uma série de propriedades rurais na região oeste da Bahia. Ele começou a ser investigado após vazar um áudio de WhatsApp em que confessa cometer assédio eleitoral contra seus empregados.

“Todo mundo teve que provar, filmar a eleição. Se vira, entre com celular no sutiã, que seja. Vai filmar, provar que votaram. Se não, rua!”, disse o empresário no áudio.

Retratação

A indenização de R$ 150 mil será revertida pelo MPT para a própria região oeste da Bahia. Além do valor a ser pago até dia 30, Adelar também terá que fazer uma retratação pública em até 24 horas nas redes sociais.

Logo que o áudio repercutiu, ele publicou um vídeo dizendo que era uma brincadeira. O empresário ainda deverá orientar todo trabalhador que se sentir constrangido por seu patrão a denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho.

“O mais importante num inquérito como este é inibir a continuidade do ilícito e sinalizar claramente para toda a sociedade que o assédio eleitoral não será tolerado pelas instituições”, pontuou a procuradora Carolina Ribeiro, segundo a assessoria do MPT.

Com informações do Metrópoles

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