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Justiça proíbe transportadora de alterar escalas de trabalho dependendo da intenção de voto de empregados

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A Justiça do Trabalho em Santa Catarina (TRT-SC) determinou que a Transben Transportes e Adriano José Benvenutti, sócio administrador da empresa, não criem nenhum impedimento ou embaraço para que todos os empregados consigam votar no segundo turno das eleições.

A decisão, de domingo (23), também proibiu que a transportadora de cargas pratique assédio eleitoral. A Transben, empresa de Brusque, faz o transporte de mercadorias para as lojas Havan, do apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang.

A liminar foi deferida após ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) citar que o empresário enviou vídeo aos empregados pedindo para que votassem no presidente Jair Bolsonaro (PL).

Benvenutti também afirmou que iria organizar as escalas dos motoristas no dia da eleição, para que somente aqueles que votassem nele pudessem comparecer aos locais de votação.

Uma audiência de conciliação sobre o caso está marcada para as 14h desta terça-feira (25).

Medidas

Além de determinar que a empresa não crie impedimento para que os trabalhadores possam votar, a Justiça do trabalho também determinou que o réu junte apresente as escalas dos motoristas dos dias 25 a 31 de outubro no nos autos.

Benvenutti também deve excluir o vídeo das redes sociais, além de evitar pressionar os trabalhadores para participação em qualquer atividade ou manifestação política e questionar a intenção de voto dos empregados.

A ação também pede a condenação dos réus ao pagamento de indenização pelos danos morais coletivos causados, sendo que o mérito da ação será julgado posteriormente.

Com informações do G1

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