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PF tem aval para aprofundar investigação sobre vacina de Bolsonaro

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu luz verde para que as investigações sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da fraude em certificados de vacinação contra a covid-19 sejam ampliadas.

Segundo a decisão, a Polícia Federal (PF) está encarregada de esclarecer se Bolsonaro apresentou um cartão de vacinação ao entrar nos Estados Unidos, realizar novas perícias e elaborar laudos dos celulares apreendidos com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou anteriormente ao Supremo o aprofundamento das investigações.

No mês passado, Bolsonaro, Cid e outros 15 acusados foram indiciados pela PF. Após o indiciamento, o inquérito foi encaminhado à PGR para decidir se será apresentada uma denúncia contra o ex-presidente e os demais investigados.

Gonet argumentou que algumas diligências são necessárias para aprofundar a investigação, como a inclusão de laudos periciais em celulares e computadores apreendidos, além de informações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

“É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano. Ao menos seria de interesse apurar se havia, à época, norma no local de entrada da comitiva nos EUA impositiva para o ingresso no país da apresentação do certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que detentor de passaporte e visto diplomático”, afirmou Gonet.

As investigações apontam que a fraude para inserção de informações falsas no sistema do Ministério da Saúde tinha como objetivo facilitar a estadia de Bolsonaro nos Estados Unidos, país que implementou medidas sanitárias contra estrangeiros não vacinados contra a covid-19.

Em 30 de dezembro de 2022, um dia antes do término do mandato, Bolsonaro viajou para os Estados Unidos. Dias depois, em 8 de janeiro de 2023, as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas.

Redação, com informações da Agência Brasil

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