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Gilmar alerta para ‘riscos da intolerância, racismo e xenofobia no Brasil’

jurinews.com.br

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou no Twitter que o assassinato do congolês Moïse Kabamgabe, espancado até a morte no quiosque onde trabalhava como atendente, na praia da Barra, no Rio de Janeiro, “traça suas raízes no poder do Estado paralelo e na invisibilidade do controle armado”. Para ele, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e o Ministério Público Federal (MPF) precisam intervir no assunto.

“A ocupação irregular de áreas estratégicas por grupos de milícias está por trás da crise da segurança pública. O MP-R) e o MPF precisam avançar nessa área. O caso Moïse traça suas raízes no poder do Estado paralelo e na invisibilidade do controle armado”, escreveu o ministro na rede social.

Gilmar já havia afirmado que o crime foi “brutal” e que alerta para “os riscos da intolerância, do racismo e da xenofobia no Brasil”. “As lamentáveis cenas de ódio e barbárie precisam gerar uma reflexão mais ampla sobre as políticas de integração dos imigrantes”, completou Gilmar Mendes.

Moïse foi espancado por vários homens, depois de cobrar o pagamento pelos dias trabalhados no quiosque Tropicália, perto do Posto 8, na Barra. Ele estava no Brasil desde 2011, após fugir de conflitos armados na República Democrática do Congo.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, foi espancado até a morte. As agressões duraram menos de 15 minutos e são feitas por ao menos 4 homens. Na terça-feira 1º, três suspeitos foram presos.

Entenda o caso

O congolês morreu quando foi cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas no quiosque, segundo o primo de Moïse Kabamgabe em entrevista ao programa Encontro. Em depoimento à polícia, o dono do estabelecimento negou a dívida e disse que apenas um funcionário estava no local quando ocorreu o crime, de acordo com o G1.

Imagens de câmeras de segurança divulgadas na terça-feira 1º, mostram o momento em que Kabamgabe foi espancado por vários homens. As agressões duraram cerca de 15 minutos.

Ele foi encontrado amarrado em uma escada, já desacordado. A família do jovem, que também mora no Brasil, foi informada da morte apenas no dia 25 de janeiro, quase 12 horas depois.

Com informações do Poder360

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