O presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), Marcelo Buhatem, defende o retorno do trabalho presencial nos diversos órgãos do Judiciário.
Para Buhatem, a Justiça tem “ritualística própria”, que preserva direitos e garantias processuais, especialmente de varas de família e audiências e custódia, que ficam ameaçados com a preservação dos chamados “julgamentos virtuais”.
Para o presidente da Andes, a possível economia com o trabalho remoto não compensa se o direito é prejudicado.
Buhatem disse, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que o juiz é um emblema importante da Justiça, em especial em comarcas pequenas.
Esse valor simbólico pode se perder sem a presença física do magistrado, disse Buhatem sobre o regime de trabalho dos juízes.
Com informações do Diário do Poder