Após ser considerado parcial pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos da Lava Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro afirmou, em nota, que todos os acusados pela operação “foram tratados nos processos e julgamentos com o devido respeito, com imparcialidade e sem qualquer animosidade”.
O ex-juiz também disse ter “absoluta tranquilidade em relação aos acertos das minhas decisões” e afirmou que elas foram fundamentadas nos processos, “inclusive quanto aqueles que tinham como acusado o ex-presidente.”
Moro saiu em defesa da Lava Jato, para ele “um marco no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro no Brasil” e em outros países da América Latina. “O Brasil não pode retroceder e destruir o passado recente de combate à corrupção e à impunidade e pelo qual foi elogiado internacionalmente”, escreveu o ex-ministro.
Moro também defendeu que o foco deve estar, no presente e no futuro, em “aprimorar os mecanismos de prevenção e combate à corrupção e com isso construir um país melhor e mais justo para todos.”
Moro recapitulou os trâmites dos processos envolvendo o ex-presidente e argumentou que a condenação do petista foi também confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e também pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), “que, igualmente, rejeitaram as alegações de falta de imparcialidade”.
Também relembrou que a prisão de Lula, ocorrida em 2018, foi ordenada pelo TRF-4, assim que o próprio plenário do STF rejeitou um habeas corpus da defesa do ex-presidente.
Fonte: CNN