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TJ de Roraima inaugura laboratório de inovação e inteligência

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O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) inaugurou seu próprio laboratório de inovação e inteligência. Batizada de Inovajurr, a iniciativa foi projetada para estimular o planejamento de soluções para atender às demandas apresentadas pela sociedade roraimense, além de oferecer condições para que os servidores do Judiciário possam inovar.

A iniciativa segue a pauta global da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas), que é fortalecer a paz universal com mais liberdade. A instituição dos laboratórios nos tribunais de todo país segue as diretrizes da Portaria de número 119/2019 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O Inovajurr é um programa que une conhecimento institucional, inovação e a cooperação em um espaço de diálogo e articulação. O presidente do TJRR, desembargador Mozarildo Cavalcanti, acredita que esta novidade deverá proporcionar ainda mais rapidez na atuação do Poder Judiciário de Roraima, alinhada com o desenvolvimento sustentável, com o apoio total da tecnologia.

“Estamos concretizando em um espaço físico a inovação. Muitos dos êxitos que o tribunal teve nesses últimos dois anos decorrem da inovação adotada por magistrados, servidores e pelas unidades de direção do tribunal. O espaço segue tendência moderna no ambiente corporativo, que é a busca por soluções inovadoras para as demandas recebidas”, explicou.

Segundo a diretora-geral do TJRR, Tainah Westin, apesar de o ambiente físico adequado para a construção de soluções inovadoras ter sido inaugurado somente nesta terça-feira, o conceito, que favorece o diálogo e a análise conjunta de demandas com grande repercussão social, já vem sendo adotado nos últimos anos dentro do Poder Judiciário de Roraima.

“É um espaço que estimula a criatividade, inovação e soluções para diversos casos, como, por exemplo, de problemas que a forma natural de conduzir não consegue, às vezes, solucionar tão rápido”, explicou, ressaltando que se trata de um ambiente todo projetado com estímulos cerebrais, cores adequadas e pensadas para promover a criatividade, além de mobiliário e equipamentos modernos, facilitando, assim, a construção de soluções.

Compete aos laboratórios de Inovação

– Monitorar e promover a gestão judicial processual e administrativa dos dados da Agenda 2030;

– Elaborar e implementar plano de ação com soluções conjuntas e pacíficas voltadas à melhoria da gestão pública, visando evitar judicialização excessiva; e outras agendas de interesse global;

– Dialogar com a Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário quando necessário para a difusão da Agenda;

– Mapear os programas e projetos desenvolvidos pelas redes de inovação dentro do Judiciário ligados à pauta global da Agenda 2030;

– Estabelecer conexões entre os Laboratórios de Inovação e os Centros de Inteligência judiciários para o desenvolvimento de projetos conjuntos dentro da Agenda;

-Incentivar pesquisas, artigos e estudos sobre os ODS no Poder Judiciário;

– Abrir espaço para a participação cidadã na concepção de projetos inovadores no Poder Judiciário que contribuam para a efetividade da Agenda 2030;

– Apoiar os órgãos do CNJ na busca de soluções para problemas complexos, tomando por base metodologias de inovação e inteligência que considerem a empatia, colaboração interinstitucional e a experimentação.

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