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PL de Bolsonaro acusa Moro de tumultuar ação na Justiça Eleitoral

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O senador Sergio Moro (Podemos) foi acusado pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, de querer tumultuar o processo eleitoral que será julgado em breve pelo TRE-PR, que pode cassar o seu mandato. O advogado da sigla recorreu de uma decisão do tribunal que permitiu a defesa de Moro que fossem apresentadas novas testemunhas e arquivos de mídia de uma entrevista de Valdemar Costa Neto.

Guilherme Ruiz relatou ter entrado com recurso para reparar vícios no processo porque não houve intimidação para que o PL se manifestasse sobre o pleito de Moro. E apontou que o TRE-PR não permitiu que fosse apresentado o contraditório, ou seja, não escutou todas as partes que fazem parte da ação.

“Nesta semana, apresentamos embargos de declaração contra despacho saneador que deferiu ampliação do rol de testemunhas de Moro para alegação de suposto fato novo – art. 435 do CPC. O relator não nos intimou, feriu o contraditório. Também alegamos que o objetivo de Moro é tumultuar o processo”, explica Guilherme Ruiz.

O PL pede que as inclusões de novas testemunhas e o arquivo com a entrevista de Valdemar Costa Neto sejam retiradas RO processo, porque o partido as consideram que isso faz parte de uma “estratégia para reforçar as pantomimas” de Moro.

“Nota-se que, a bem da verdade, a juntada requerida pelo embargado (Moro) objetiva tumultuar e procrastinar a marcha processual e, principalmente, politizar o julgamento dos pedidos de cassação e de declaração de inelegibilidade. Utiliza-se da seriedade do processo e da estrutura da Justiça Eleitoral para açular um cenário de vitimização pessoal e teatralizar proselitismo político de baixo nível”, diz uma parte do documento.

“A defesa de Moro pediu, no fim de maio, que o desembargador Mário Helton Jorge considerasse nos autos uma entrevista do presidente do PL em que explica o motivo de o partido ingressar com a ação. Solicitou ainda que fossem incluídos como testemunhas os responsáveis por uma pesquisa eleitoral citada por Valdemar em sua fala”, acrescenta o embargo.

Redação, com informações do Ig

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