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Pesquisa aponta que 40% dos brasileiros confiam muito nas urnas eletrônicas

Foto: Reprodução

jurinews.com.br

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (11) aponta que 40% dos brasileiros confiam muito nas urnas eletrônicas, enquanto que 35% dos entrevistados disseram confiar mais ou menos e 22% afirmaram não confiar. Outros 3% não responderam.

No último levantamento em que houve esse mesmo questionamento, em setembro de 2021, o índice dos que confiavam muito no dispositivo de votação era de 41% e os que confiavam mais ou menos somavam 29%. Aqueles que não confiavam nas urnas eletrônicas eram 27%.

O sistema de votação por meio das urnas eletrônicas vem sendo, constantemente, alvo de insinuações do presidente Jair Bolsonaro (PL), que já falou em fraudes. Apesar do pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro nunca apresentou provas de que houve irregularidades no processo eleitoral.

A desconfiança maior com a urna eletrônica é entre os eleitores de Bolsonaro – apenas 23% deles disseram confiar muito no mecanismo de votação, 40% confiam mais ou menos e 36% não confiam. Entre os que declararam voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esses índices são de 49%, 31% e 16%, respectivamente. 

O Ministério da Defesa enviou ao TSE, em 22 de março deste ano, opiniões e às recomendações sobre as urnas eletrônicas e o sistema de votação. O prazo para apresentação de contribuições ao plano de ação da Comissão terminou em 17 de dezembro de 2021 e, na resposta aos militares, o presidente da Corte eleitoral, ministro Edson Fachin, disse que o quadro de normas aplicáveis ao ano eleitoral de 2022 se encontra “definido e estabilizado, à luz dos ditames da Constituição, das leis e das regulamentações deste tribunal”.

Porém, o presidente do TSE reforçou que “a fim de prestigiar o diálogo no âmbito da Comissão, mesmo as observações recebidas após o prazo assinalado têm recebido a devida atenção por parte do corpo técnico desta Corte”.

No documento, o TSE afirmou que as eleições são transparentes, que os mecanismos de verificação de irregularidades das urnas eletrônicas são suficientes e reforça que não existe “sala escura” para apuração dos votos.

O TSE criou dois grupos – a Comissão de Transparência Eleitoral (CTE) e o Observatório de Transparência Eleitoral (OTE) – para ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições. Uma reunião conjunta entre os membros será realizada em junho.

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de maio com 2 mil entrevistados em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-01603/2022.

Com informações do Jota

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