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Justiça isenta investigador suspeito de assediar escrivã encontrada morta em Minas Gerais

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A Justiça de Minas Gerais acatou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais acerca do caso de Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil encontrada morta em junho deste ano.

Com isso, fica confirmado o arquivamento do inquérito policial que investigava a morte e a inocência do investigador Celso Trindade de Andrade, investigado por possíveis episódios de assédio no ambiente de trabalho.

Com relação ao delegado Itamar Cláudio Netto, que o MP apontou omissão, a Justiça de Carandaí entendeu não ser competente para analisar o caso e o transferiu para o Juizado Especial Criminal, órgão responsável pelas infrações de “menor potencial ofensivo”.

  • A policial foi encontrada morta em Antônio Carlos, na Zona da Mata, na casa dos pais, no dia 9 de junho, pouco depois de relatar episódios de assédio sofridos na Delegacia de Carandaí, na mesma região, onde trabalhava. O caso foi registrado como suicídio.

O inquérito policial foi concluído em setembro e baseou o pedido do MPMG. O delegado foi enquadrado por condescendência criminosa, quando se deixa de responsabilizar um subordinado que cometeu alguma infração ou não levar o fato às autoridades competentes.

Nesse caso, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, ele não foi denunciado e não se tornará réu. A situação dele ainda será analisada em audiência no Juizado Especial Criminal.

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