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GO: MP determina abertura de investigação sobre uso de celular por apostador dentro da cela

jurinews.com.br

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No dia 18 de abril, a segunda fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga a máfia das apostas no futebol, resultou na prisão de três indivíduos. Bruno Lopez, apontado pelo Ministério Público de Goiás como líder do grupo, foi capturado juntamente com os apostadores Thiago Chambó Yamamoto e Romário Hugo dos Santos. Ambos foram presos em suas residências e estão cumprindo prisão preventiva em presídios localizados em São Paulo.

Durante uma escuta telefônica realizada no celular da esposa de Thiago, Luana Yamamoto, foi revelado que o apostador fez uma ligação para ela de dentro do presídio, no dia seguinte à sua prisão. Agora, o Ministério Público determinou a abertura de uma investigação para tratar desse caso.

A decisão do Ministério Público de Goiás, publicada na última sexta-feira, foi uma resposta a um pedido de transferência dos presos, que se encontram em diferentes presídios no estado de São Paulo, para o complexo prisional de Aparecida de Goiânia, onde o processo está em andamento. No entanto, o juiz Alessandro Pereira Pacheco negou o pedido de transferência e ordenou a abertura de um inquérito para investigar as ligações feitas por Thiago Chambó.

A decisão foi justificada pelo juiz como uma medida para tomar as providências necessárias, iniciando os procedimentos de investigação e apuração dos fatos relatados, inclusive medidas administrativas contra o acusado que, aparentemente, violou as regras estabelecidas na legislação e nos regulamentos da instituição prisional onde se encontra.

Durante a ligação interceptada em 19 de abril, o apostador relatou à sua esposa como conseguiu realizar a chamada: “Estou ligando do telefone de uns amigos aqui”, mencionou, referindo-se depois ao celular como “dos caras aqui que já estão presos”. Ele também afirmou que irá solicitar a entrada de um telefone para si na prisão e deu instruções sobre as movimentações financeiras: “O Ralf me disse para transferir para a conta de outra pessoa, não deixar na minha, porque poderia ser bloqueado”, orientou Chambó.

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