A Comissão Especial de Estudos pelo Porte de Arma (CEEPA) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) se reuniu, na última quarta-feira (22), com representantes da Polícia Federal (PF), na busca por maior segurança e reconhecimento da advocacia como atividade de risco. O encontro ocorreu na Superintendência Regional da PF, em Goiânia.
Durante a reunião, foi apresentado um dossiê detalhado, incluindo o processo nº 202106212, que tramitou perante o Conselho Pleno, que inclui um estudo aprofundado enfatizando a advocacia como uma atividade de risco em Goiás. O documento também traz um relatório atualizado sobre incidentes de violência e atentados contra advogados nos últimos anos.
Segundo o presidente da CEEPA, Gustavo Augusto Hanum, os dados forneceram uma base sólida para as discussões, destacando a necessidade de medidas efetivas para garantir a segurança dos advogados e advogadas. “Esse encontro marca um passo significativo na luta por condições mais seguras para o exercício da advocacia, refletindo o compromisso da OAB Goiás com a proteção, integridade e bem-estar dos advogados goianos”, disse.
A partir disso, com apoio dos membros da comissão, foi solicitado formalmente à superintendente da PF em Goiás, Marcela Vicente, a facilitação para emissão de porte de arma para advogados, tendo em vista o risco inerente à atividade no estado. “Esse pedido é um reflexo da preocupação contínua da Ordem em assegurar a integridade e a segurança de seus membros”, continuou o presidente da CEEPA.
Também estiveram presentes o vice-presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP), Kaito Wllysses, e a secretária-geral da CEEPA, Bianca Barros.