O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, deixou no ar a possibilidade de aceitar um eventual convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que ele assuma o comando do Ministério da Justiça.
Lewandowski foi um dos integrantes da comitiva que acompanhou Lula em agendas pelo Oriente Médio. Questionado pela CNN, Lewandowski afirmou que a possibilidade não foi discutida.
“Ninguém falou comigo sobre esse assunto e nem eu com ninguém”, afirmou.
De perfil técnico, e sem aspirações eleitorais, Lewandowski é apontado como nome de bom trânsito entre os Poderes; um perfil “anti-crise”. Após deixar o STF, porque atingiu a idade limite de 75 anos, ele atualmente se dedica à advocacia.
Lula ainda não formalizou convites a ninguém. O Planalto ainda aguarda uma definição após a sabatina do atual ministro da pasta, Flávio Dino, indicado para assumir o lugar de Rosa Weber no STF.
Lula já afirmou a ministros que tem vontade de indicar uma mulher. Em especial, se houver um fatiamento da pasta para separar Justiça de Segurança Pública. Mas também há outros homens na lista.
Neste momento, também aparecem na lista de cotados: a presidente do PT, Gleisi Hoffman, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o atual ministro-chefe da Advocacia Geral da República, Jorge Messias, o advogado do Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho e o secretário executivo de Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli.
Com informações da CNN