O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido para que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), retomasse suas funções no Exército e fosse dispensado de usar tornozeleira eletrônica.
Em setembro, ao revogar a prisão preventiva e homologar o acordo de colaboração premida fechado pelo militarcom a Polícia Federal, Moraes determinou o cumprimento de medida cautelares, como:
- monitoramento eletrônico
- proibição de conversar com outros investigados e de utilizar redes sociais
- afastamento das funções de seu cargo de oficial do Exército
A defesa de Mauro Cid argumentou ao STF que o retorno aos quadros do Exército não coloca em risco as investigações.
Em relação ao monitoramento eletrônico, os advogados afirmaram que Mauro Cid tem colaborado com a Justiça e que a medida não seria mais necessária.
A última remuneração de Mauro Cid disponível para consulta no Portal da Transparência é de julho, quando recebeu R$ 17,6 mil, tendo renda bruta de R$ 27 mil.