O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está se preparando para uma série de iniciativas voltadas para as mulheres e o combate à violência durante o mês de março. Sob o título “A Justiça por Todas Elas”, a campanha abordará uma ampla gama de perfis e necessidades das brasileiras, incluindo meninas, adolescentes, idosas, trabalhadoras, lactantes, indígenas, LGBTQIA+, gestantes, mulheres com deficiência, privadas de liberdade e vítimas do tráfico.
Um portal será lançado para reunir informações sobre direitos, programas, ações e políticas existentes, além de oferecer orientações sobre como lidar com casos de assédio, preconceito e violência, tudo apresentado de maneira didática para contribuir com o conhecimento da população sobre esses temas.
Além disso, o CNJ vai dialogar com tribunais para aumentar a visibilidade dos julgamentos com base na perspectiva de gênero, e promoverá o Banco de Sentenças e Decisões que já compila casos desse tipo.
A campanha “A Justiça por Todas Elas” será lançada pelo presidente do CNJ, Luís Roberto Barroso, durante uma sessão do órgão agendada para a próxima terça-feira (5). O ministro tem o combate à violência contra a mulher como uma das principais prioridades de sua gestão.
Além do portal virtual, estão previstos o lançamento de um guia com informações e a realização de exposições, debates e orientações sobre direitos e equidade de gênero. Após o lançamento da campanha na terça-feira, haverá uma exposição de fotos das mulheres que integram o CNJ e estão envolvidas em suas atividades.