Indicado para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet afirmou, durante sua exposição inicial à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, nesta quarta-feira (13), que o sentimento é de “responsabilidade e regozijo”.
“Ser trazido à presença de vossas excelências como candidato a procurador-geral da República é motivo de sentimentos de responsabilidade e regozijo. Toda a minha vida profissional foi marcada pela atividade jurídica e se tornou minha paixão desde o ingresso na Universidade de Brasília, em 1979.”
A sabatina de Gonet acontece, em formato inédito, de maneira simultânea à de Flávio Dino, indicado a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois que os indicados responderem às perguntas dos senadores, os nomes de Dino e Gonet serão votados pela CCJ e, posteriormente, pelo plenário da Casa.
A aprovação dos parlamentares é necessária para que os escolhidos possam ser nomeados aos respectivos cargos.
Em sua exposição, o indicado à PGR afirmou ainda que buscou “agendar visitas a todos os membros da Casa, com o propósito de me apresentar pessoalmente antes mesmo da arguição no plenário dessa comissão”.
“A exiguidade do tempo desde a indicação, associada às vicissitudes do calendário de atividades parlamentares, não me permitiu satisfazer integralmente esse intuito. De toda forma, espero poder expor a todos os pontos de interesse que possam ser suscitados a propósito da minha indicação”, acrescentou.
Além de expor sua trajetória profissional e motivações, Gonet afirmou que sua apresentação ao Senado “propicia imensa satisfação pessoal e me anima com maior intensidade ainda ao grato desafio de conduzir o MP ao encontro cada vez mais próximo da sua vocação constitucional de função essencial à Justiça, de defender a ordem jurídica democrática e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme define o artigo 127 da Constituição”.