O desembargador Orlando Perri é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por ter participado do julgamento de uma causa que beneficia o setor mineral de Mato Grosso. O juiz auxiliar, Otávio Henrique Martins Port, determinou que Perri seja investigado por supostas “faltas funcionais”.
Em nota, Perri afirmou que a suspeição não atinge o caso em questão por ser análise de controle de constitucionalidade. Quanto ao fato de ser magistrado e ser sócio de empresa, diz que Código de Ética da Magistratura e a Lei Orgânica da Magistratura Nacional, não restringem a atividade empresarial do magistrado, desde que ele não desempenhe diretamente atividade de gerência ou cargo de direção.
A investigação teve início após uma denúncia anônima sobre Perri ser sócio de diversas empresas de mineração e exploração de metais preciosos. Uma das empresas é a MPV Participações Ltda, que tem como sócio-administrador, o servidor público comissionado da Casa Civil de Mato Grosso, Willian Marcel de Moura Grunemberg,
No julgamento, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) analisou uma lei estadual que liberava extração de minérios em reservas legais.