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Justiça pela Paz em Casa: Mais de 1,4 mil movimentações e ações educativas estão previstas

Foto: Divulgação/TJ-PE
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jurinews.com.br

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Até esta sexta-feira (18), o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) promove a 24ª Semana Justiça pela Paz em Casa, ação realizada pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), que tem como objetivo priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres.

No total, 39 juízes devem atuar em matérias relacionadas à violência doméstica e estão previstas mais de 1,4 mil movimentações processuais, entre audiências, sentenças, decisões e despachos. Serão realizadas ainda ações extrajudiciais preventivas para o enfrentamento à violência doméstica, como palestras, rodas de conversa, caminhadas e veiculação de mídia informativa.

Segundo dados da Coordenadoria de Gestão Estratégica, Estatística e Projetos (Coges), do começo do ano até 6 de agosto, foram distribuídos 4.899 processos relacionados à violência doméstica e feminicídio, e julgados 2.976.

A coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, juíza Cirlene de Assis, ressalta que a Semana Nacional Justiça Pela Paz em Casa é um compromisso “das magistradas, magistrados, servidoras e servidores, com a proteção e repressão da violência doméstica e familiar contra a mulher, dando efetividade à Lei Maria da Penha”.

A magistrada lembra ainda que as ações interdisciplinares, que acontecem também durante a Justiça pela Paz em Casa, são importantes porque dão visibilidade ao assunto e sensibiliza “a sociedade para a violenta realidade vivenciada pelas mulheres do Brasil.”

Vale ressaltar que, para denunciar algum caso de violência doméstica, é só ligar no 180 ou 190, ou ainda 0800.6444.334  – Ouvidoria da Mulher.

O programa é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e conta com o apoio dos tribunais de justiça de todo o país. Iniciadas em 2015, as semanas ocorrem em março – marcando o Dia Internacional da Mulher-, em agosto, por ocasião do aniversário de sanção da Lei Maria da Penha, e em novembro, quando a ONU estabeleceu o dia 25 como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher.

Com informações do TJ-TO

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