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DA TOGA PARA COACHES: Juízes pedem exoneração para se dedicar ao ensino nas redes ‘livremente’

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A magistratura, ao que parece, já não é mais uma carreira tão atrativa como outrora. Um grupo de juízes encontrou uma forma rentável de ganhar dinheiro usando os conhecimentos adquiridos no dia a dia da atividade judicante e está abrindo mão da toga para ser coach e ensinar nas redes

Em menos de um mês, quatro juízes pediram exoneração do cargo para se dedicar ao ensino.

Depois de Erik Navarro Wolkart, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), deixar a carreira de magistrado no último dia 18 de julho, após a Corregedoria Nacional de Justiça suspender as redes sociais dele por suspeita de que atuava como coach nas redes sociais, os juízes José Andrade, Jaylton Lopes e Alessandro Meliso Rodrigues também decidiram fazer o mesmo.

Na última quinta-feira (3), José Andrade, juiz do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ-MS), pediu demissão encerrando um ciclo de 21 anos na magistratura para trabalhar exclusivamente com docência, “sem amarras e sem restrição”.

Já na sexta-feira (4), foi a vez de Jaylton Lopes Júnior, juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), pedir demissão do cargo após oito anos e nove meses. “Troquei a toga para ser um professor livre”, disse.

E nesta segunda-feira (7), Alessandro Meliso Rodrigues, juiz do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ-MS) há 21 anos, oficializou seu pedido de demissão. “Me lanço de alma plena para a docência digital, propósito que hoje move meu coração”, escreveu.

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