O Tribunal de Justiça do Tocantins decidiu aumentar as penas de Rony Marcelo Alves Paiva e Wanderson Silva de Sousa, condenados pelo assassinato do advogado Danillo Sandes em julho de 2017, devido a uma disputa por uma herança no valor de R$ 7 milhões.
Em setembro de 2022, Rony Marcelo e Wanderson Silva haviam sido condenados a penas que variavam entre 25 e 26 anos de prisão. No entanto, o Ministério Público recorreu da decisão e, agora, ambos cumprirão uma pena de 32 anos e 22 dias de reclusão. Além disso, os desembargadores também estabeleceram uma indenização de R$ 5 mil em relação aos dois condenados.
No recurso, o Ministério Público apontou um erro na aplicação da pena, alegando que as qualificadoras não foram consideradas individualmente. Um dos condenados era policial militar e ambos eram supostamente membros de um grupo de extermínio.
Segundo o órgão ministerial, isso evidencia o poder de intimidação dos condenados e a necessidade de aplicar a pena máxima prevista em lei. Além disso, a morte de Danillo Sandes deixou um filho sem pai.
Dois outros suspeitos de envolvimento no crime, o suposto mandante Robson Barbosa da Costa e o segundo executor João Oliveira Santos Júnior, ainda aguardam julgamento.