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Em meio a lágrimas, desembargador investigado por manter trabalho escravo desabafa durante sessão do TJ-SC: “A maldade foi feita”

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Após ser alvo de uma busca da Polícia Federal (PF) em sua residência devido a uma operação do Ministério Público Federal (MPF) que investiga um suposto caso de trabalho análogo à escravidão, o desembargador Jorge Luiz Borba fez sua primeira aparição pública em uma reunião do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) nesta quarta-feira (7). Em meio a lágrimas, Borba lamentou o momento vivido.

A operação, que contou com a participação da PF, MPF e agentes do Ministério do Trabalho, teve como foco uma trabalhadora com deficiência auditiva que, segundo as investigações, estaria sendo mantida pelo desembargador e sua esposa em condições de “trabalho forçado, jornadas exaustivas e condições degradantes”, sem remuneração. O TJ-SC informou que a mulher prestou depoimento na terça-feira e retornou para a casa do desembargador após ser constatado que não havia uma situação análoga à escravidão.

Durante a sessão do TJ-SC, o desembargador Borba pediu a palavra e, visivelmente emocionado, falou sobre o caso. Ele afirmou: “Continuo de cabeça erguida, vou em frente. A maldade foi feita, tudo bem. Não choro por mim, choro pela minha família, meus filhos, meus netos”. Além disso, o magistrado ressaltou: “Vocês podem ficar certos de que não fiz nada de errado”. Após suas declarações, ele mencionou “maldade pura, vindita pessoal” e encerrou seu discurso, desligando o microfone.

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