Entidades da magistratura têm se articulado para atuar em defesa da escolha de juízes de carreira para o Supremo Tribunal Federal (STF), já a partir das aposentadorias dos ministros Celso Mello (novembro deste ano) e Marco Aurélio (julho de 2021).
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) tem feito contato com outras entidades do setor, além de distribuírem peças de campanha anterior, quando se discutiu a substituição do ministro Teori Zavascki, então relator dos processos da Lava Jato, morto em acidente aéreo em janeiro de 2017.
Sob o mote de que “em jogo está o futuro do país”, uma das peças reproduz a seguinte pergunta: “Quem você gostaria que julgasse um processo seu: alguém que faz política ou alguém que faz justiça”?
A disputa pela indicação para as duas vagas a serem preenchidas na gestão do presidente Jair Bolsonaro refletiria clima semelhante ao identificado em 2017, quando a Asmego defendia que, “enquanto a população anseia por um julgador imparcial, certos setores estão ensandecidos na tentativa de garantir um ministro que lhes preste favores”.
“Essa perversa tentativa de transformar um tribunal em banca não pode ser aceita passivamente pelo brasileiro. O dever maior de um juiz, e um ministro não passa de um juiz, é aplicar a lei com foco no interesse da sociedade, sem preferências”.
Com informações do Blog do Fred, da Folha de São Paulo