A Procuradoria Geral da República designou mais sete procuradores para atuar na investigação da morte de Genivaldo de Jesus Santos, na última quarta-feira (25) em Umbaúba, cidade a 100 quilômetros da capital Aracaju. No pedido à PGR, o MPF em Sergipe destacou “necessidade de atuação institucional despersonalizada e a quantidade e profundidade das diligências a serem feitas, o que demanda uma atuação estratégica e planejada”
Imagens compartilhadas em redes sociais mostram que o homem de 38 anos foi imobilizado e colocado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal, que funcionou como uma espécie de “câmara de gás”.
Segundo o MPF, o laudo do Instituto Médico Legal sobre a morte de Genivaldo informa que o homem morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
O MPF abriu investigação sobre o caso através do Núcleo de Controle Externo de Atividade Policial do Sergipe. O procurador Rômulo Almeida participou nesta terça (31) da oitiva de testemunhas da morte de Genivaldo.
O caso chamou atenção de autoridades de fora do país. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na América do Sul cobrou “investigação célere e completa” das circunstâncias em que Genivaldo morreu.
Em vídeo divulgado no último sábado (28), o coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo, disse que “os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes expressas em cursos e manuais de nossa instituição”.
“Afirmo que já estamos estudando os nossos procedimentos de formação de aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário para prestar um serviço de excelência”, complementou Territo.
Com informações da CNN Brasil