O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falou sobre as manifestações que ocorreram neste domingo, 1º de Maio, Dia do Trabalhador. O senador afirmou que atos de protesto são um direito “sagrado”, mas disse que manifestações que pedem o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) são uma “anomalia grave”.
“Manifestações populares são expressão da vitalidade da democracia. Um direito sagrado, que não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições. O 1º de Maio sempre foi marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiro”, escreveu em uma postagem, que continuou na sequência.
“Isso serve ao Congresso, para a sua melhor reflexão e tomada de decisões. Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como as de [pedido de] intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum”, disse Pacheco.
O senador deverá assumir o cargo de presidente da República temporariamente na próxima semana, já que Hamilton Mourão (vice-presidente) e Arthur Lira (presidente da Câmara) se programam para estar fora do país no mesmo período em que Bolsonaro.
As ausências dos antecessores na linha sucessória da presidência se devem ao fato de que se tornariam inelegíveis caso assumissem temporariamente o cargo de Bolsonaro. Mourão e Lira pretendem concorrer a cargos no Legislativo nas eleições de outubro deste ano.
O feriado do 1º de Maio foi marcado por atos em favor de Jair Bolsonaro (PL) e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas principais cidades do Brasil. Os eventos começaram ainda pela manhã e aconteceram até o fim da tarde deste domingo.
Com informações da CNN