Após a maior espera da história para indicação de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), chegou o dia da sabatina de André Mendonça na CCJ do Senado.
Durante as considerações iniciais, o indicado ao STF externou algumas das suas posições caso seja aprovado, destacando que vai exercer o cargo mantendo compromissos com a sociedade.
André Mendonça disse há pouco que, ainda que seja “genuinamente evangélico”, entende que não há espaço para manifestações religiosas no Supremo Tribunal Federal. “Na vida, a Bíblia. No Supremo, a Constituição”, pontuou.
Mendonça também disse que é pastor evangélico há 18 anos, mas está licenciado. Em seguida, detalhou a carreira e a vida acadêmica.
“No período em que estive fora da AGU, atuei na CGU e coordenei equipes que realizam acordos de leniência de empresas da Lava Jato. Graças a esses acordos, empresas pagaram condutas indevidas e implantaram programas de integridade”, disse.
Mendonça ainda lembrou que, em 2018, aceitou ir para a Advocacia-Geral da União e, depois, assumiu o cargo de ministro da Justiça no governo Bolsonaro — ele sucedeu Sergio Moro.
“Ao longo de 11 meses executei programas contra o crime organizado, articulação das forças e tive como bandeira na minha gestão o fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), no combate às drogas e a diversos crimes”, afirmou.