O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) compartilhe todos os relatórios e laudos periciais realizados ao longo da investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).
A decisão atende a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou para alguns documentos “faltantes” sobre as análises dos materiais apreendidos nas operações de busca e apreensão.
A PGR quer examinar a integralidade desses laudos antes de elaborar suas alegações finais na ação penal aberta contra os supostos mandantes do crime.
Os prazos devem empurrar para início de 2025 o julgamento do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e do seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).
Também são réus na ação penal o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, o major Ronald Paulo Pereira e o policial militar Robson Calixto Fonseca.
Na semana passada, os executores do homicídio – Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz – foram condenados pelo Tribunal do Júri do Rio. Agora, as atenções do Judiciário se voltam para o julgamento dos mandantes, que será no STF devido ao foro especial do parlamentar.