O delegado Rivaldo Barbosa presta depoimento nesta quinta-feira (24) no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo que apura a atuação de mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018.
O delegado, que foi apontado pela Polícia Federal como mentor do assassinato da vereadora, abriu o seu relato dizendo que a sua prisão em março de 2024 significou a sua morte.
“Eu fui assassinado. Me prenderam, me botaram numa viatura e me trouxeram para cá. Me enterraram e vou tentar ressuscitar. Eu acredito na Justiça. A minha liberdade tem que vir em razão da verdade e ela já brotou”, afirmou Rivaldo.
O depoimento de Rivaldo Barbosa segue a mesma estrutura da audiência dos irmãos Brazão: o deputado federal Chiquinho (sem partido) e do conselheiro Domingos Brazão.
O desembargador Airton Vieira, que conduz a sessão, faz perguntas e depois repassa para perguntas do representante da Procuradoria Geral da República, o promotor Olavo Pezzotti.
A seguir são as assistentes de acusação que representam as famílias de Marielle e de Anderson. Depois, os advogados dos outros quatro réus fazem questionamentos a Rivaldo Barbosa.