O Diário Oficial da União (DOU) trouxe, nesta sexta-feira 28, o aguardado edital para o concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT). São 112 vagas para técnico, nível médio, com remuneração de R$ 7.591,36; e analista, nível superior, com vencimentos que chegam a R$ 12.155,30. A banca organizadora do concurso é a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O prazo para fazer a inscrição no site da banca começa em 7 de fevereiro e vai até 14 de março. Os valores são de R$ 80 e R$ 120 para nível médio e superior, respectivamente. As provas objetivas e discursivas serão aplicadas em 29 de maio de 2022.
Auxílios
Os servidores do TDFT têm direito a gratificação por atividade judiciária. Segundo o Portal da Transparência, há um acréscimo no valor de R$ 5.189,71 para os cargos de nível superior, e R$ 4.428,29 para nível médio.
Há, ainda, benefícios como auxílio-alimentação (R$ 910,08), assistência pré-escolar (R$ 719,62), auxílio-transporte (R$ 156,60), e assistência médica e odontológica (R$ 232).
Nível elevado
O professor e coordenador de Pós-Graduação do Gran Cursos Online, Aragonê Fernandes, ressalta que para concorrer, o aluno precisa estar bem preparado.
“As provas acontecerão em um prazo de aproximadamente quatro meses, de modo que mesmo aquelas pessoas que estão ingressando no estudo têm um prazo razoável para chegar no nível de preparação adequada e enfrentar essa prova em pé de igualdade com outros candidatos”, explica.
O professor, entretanto, alerta que as provas estão em um nível de qualidade elevado. “O nível de exigência é acentuado e o candidato precisa estar bem preparado com conhecimentos nas áreas do direito, do português e da informática, além daquelas disciplinas próprias ao cargo que o candidato busca”, destaca.
“Fazer parte do poder judicário é o sonho de muitos candidatos que se preparam para o cargo público, mas só os que estão verdadeiramente preparados poderão alcançá-lo. É necessário que o candidato esteja atento a tudo que acontece na realidade, porque, muitas vezes, a jurisprudência do STF, do Superior Tribunal de Justiça, vai ser exigida”, aconselha Aragonê Fernandes.
Com informações do Metrópoles