Desenvolvedores e desenvolvedoras de sistemas do Judiciário podem participar da edição 2022 do Prêmio CNJ ao Grupo Revisor de Códigos. O prêmio contemplará profissionais que revisam código-fonte com o maior número de demandas (issues) avaliadas.
A iniciativa buscar estimular as equipes dos tribunais para a revisão de códigos-fontes de soluções desenvolvidas para a Plataforma Digital do Poder Judiciário e o Processo Judicial eletrônico (PJe). Para participar, as pessoas interessadas devem fazer parte do Grupo Revisor de Códigos-Fonte, que analisa as mudanças implementadas.
Quem tiver interesse em integrar o Grupo Revisor deve encaminhar um e-mail para gerenciaexecutivapje@cnj.jus.br. O grupo é composto por membros indicados pelo Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação do CNJ e por representantes dos tribunais.
Regras e premiação
Esta edição premiará 10 membros do Grupo Revisor de Códigos com maior pontuação no trabalho de revisão das demandas, conforme os critérios descritos no regulamento, de códigos-fontes encaminhados de 18 de outubro de 2021 a 30 de abril. As revisões devem ser entregues em planilha entre 1º e 10 de maio de 2022.
As pessoas premiadas irão participar de evento de capacitação em data e local a serem divulgados. O CNJ irá custear as despesas com passagens e hospedagem. A revisão dos códigos-fontes das soluções da Plataforma Digital e do PJe também contribuem com a pontuação do tribunal no Prêmio CNJ de Qualidade.
O Departamento de TI do CNJ apresentou detalhes do Prêmio em encontro com diretores de tecnologia dos tribunais. Este foi o primeiro de um ciclo de encontros mensais para apresentar aos órgãos de Justiça o portfólio de projetos de impacto nacional desenvolvidos pela área de TI do CNJ.
Justiça 4.0
A Plataforma Digital disponibiliza, em nuvem, microsserviços que podem ser adaptados pelos tribunais, conforme suas necessidades, e aplicados aos sistemas de processo eletrônico, promovendo assim sua integração. A plataforma também incentiva os tribunais a desenvolver aplicações colaborativamente.
O projeto é uma das ações do Programa Justiça 4.0, parceria entre o CNJ, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Conselho da Justiça Federal (CJF), com apoio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
Com informações do CNJ