O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou em entrevista durante o Canal Livre (Band TV) que não se candidatou a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e confirmou que não foi convidado para o cargo “até este momento”.
No início do segundo mandato no cargo, ele vem falar da sua atuação no comando do Ministério Público e do momento institucional do país, da relação com o presidente Jair Bolsonaro e com o Supremo Tribunal Federal.
“Quem quer ser ministro do Supremo não pode ser PGR e vice-versa. O cargo de procurador-geral da República é extremamente conflituoso”, afirmou Aras.
A CPI da Pandemia é um dos assuntos debatidos com o procurador-geral da República. Aras afirmou que, caso o relatório da CPI da Pandemia traga elementos contundentes relacionados ao Executivo, “serão tomadas todas as providências”.
Aras falou ainda sobre o papel do presidente Jair Bolsonaro na guerra de retóricas. “A retórica política cabe aos órgãos éticos disciplinares dos poderes. Do ponto de vista da presidência da República, se houvesse algum tipo de violação, caberia ao Congresso Nacional apreciar o eventual crime de responsabilidade”, afirmou o procurador-geral.
Com informações da Band