Os membros do Ministério Público começam o ano de 2023 com a garantia de que terão reforço na segurança para desempenho de suas atividades. O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou uma portaria no sábado (31) em que cria a polícia institucional do Ministério Público da União (MPU).
A segurança dos membros e do patrimônio da instituição passará a ser operada por efetivo próprio, o que na prática diminui a dependência de apoio das Polícias Militar, Civil e Federal ou das Forças Armadas.
O Senado Federal, a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STF) já contam com polícias legislativas e judiciais.
O trabalho da polícia institucional inclui, por exemplo, atividades de inteligência, escolta armada e segurança pessoal de membros e servidores em situação de risco. Também engloba o policiamento ostensivo nas dependências do Ministério Público da União.
A portaria deixa expressa a necessidade do “exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais aos ativos do Ministério Público da União”.
Um concurso público deve ser aberto em 2023 para composição do efetivo da polícia institucional do MPU.
Leia aqui a portaria