Próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luiz Edson Fachin fez uma alerta em mensagem de Ano Novo, divulgada nesta sexta-feira (31/12). Ele advertiu para a possibilidade da ocorrência de “ódios, fanatismos e irracionalidades” e defendeu que o futuro deve “ofertar ao Brasil luzes e não mais sombras”.
“O futuro não está dado, precisa ser construído; essa construção deve se alimentar de fé e de esperança, que se vertem em solidariedade, liberdade e em atos concretos de amor. Há risco de totalizar-se uma catástrofe no ‘continuum’ da história se a centelha da esperança não vencer ódios, fanatismos, irracionalidades, prontos a repetir holocaustos de ontem se não houver consciência crítica, problematizadora, capaz de decifrar esse interrogante presente e transformá-lo em emancipação humana”, diz a mensagem distribuída por sua assessoria.
Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes foram eleitos na sessão de encerramento do Ano Judiciário, no último dia 17,presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A posse ocorrerá em fevereiro de 2022, quando termina do mandato do ministro Luís Roberto Barroso na Presidência da Corte Eleitoral.
Fachin comandará o TSE até 17 de agosto do ano que vem. No cargo, dará continuidade ao processo de preparação das eleições do próximo ano, iniciado em outubro a partir da abertura dos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação, um ano antes do pleito.
Pelo acordo, o vice anterior assume a presidência na gestão seguinte. Fachin foi vice de Barroso. Portanto Alexandre de Moraes deverá assumir o TSE durante a campanha, as eleições e apuração do ano que vem.