A Advocacia-Geral da União pediu à 8ª Vara Federal Cível do Distrito Federal que triplique – de R$ 6,5 milhões para R$ 18,5 milhões – o bloqueio de bens de 52 pessoas e sete empresas apontadas como financiadoras de transportes para os atos golpistas em Brasília no dia 8, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e destruíram parte das sedes dos três Poderes.
O pedido se dá após uma reavaliação do valor do dano causado pelos radicais às dependências do Supremo, do Congresso e do Planalto. O montante inicialmente apontado pela AGU considerava ‘estimativas’ sobre danos de R$ 3,5 milhões ao Senado e de R$ 3,03 milhões à Câmara.
Com base em tal solicitação, o juiz Francisco Alexandre Ribeiro bloqueou R$ 6,5 milhões em bens dos financiadores de ônibus para atos golpistas. O magistrado considerou que há provas contundentes que justificam a medida.
O novo valor também inclui prejuízos apontados pelo Palácio do Planalto, de R$ 7,9 milhões, e pelo Supremo Tribunal Federal, de R$ 5,9 milhões.
Com informações da Agência Estado