A Livraria Cultura conseguiu suspender sua falência em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), homologada nesta quinta-feira (29). A empresa, agora, pode reabrir suas unidades lacradas pela Justiça nos últimos dias. O ministro Raul Araújo, do órgão, acatou a liminar apresentada pela defesa da Cultura.
Até a decisão definitiva do recurso pelo STJ, a empresa reabrirá normalmente e retornará a cumprir o seu Plano de Recuperação Judicial, em plena atividade, em seus estabelecimentos localizados em São Paulo e Porto Alegre.
Com apenas duas lojas e uma operação por meio de comércio eletrônico, a Cultura fatura hoje cerca de R$ 2 milhões ao mês – a receita mensal deduzida do pagamento a credores e a parceiros na operação da unidade no Conjunto Nacional chegaria a cerca de 500 mil reais.
A empresa vinha operando seu espaço em São Paulo em parceria com diversas editoras.
Os valores envolvidos na recuperação da empresa não envolvem quantias significativas (apenas o Banco do Brasil é mencionado como um grande credor no mercado financeiro) e estão sendo pagos. A justificativa foi deferida por Araújo.
Redação, com informações da Veja