Em sua primeira agenda como presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o ministro Emmanoel Pereira recebeu nesta quinta-feira (17) dirigentes do Conselho Federal da OAB e advogados. Eles debateram sobre o aprimoramento da Justiça do Trabalho e uma maior aproximação do TST com a advocacia.
O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, esteve acompanhado do membro honorário vitalício Marcus Vinicius Furtado Coêlho; e dos presidentes da OAB-RN e OAB-PB, Aldo Medeiros e Harrisson Targino. Na ocasião, eles receberam a obra “80 Anos de Justiça Social” e a medalha comemorativa dos 80 anos da Justiça do Trabalho.
De acordo com o presidente do TST, a reunião foi um ato que concretiza a intenção e o objetivo da Presidência de facilitar o acesso da sociedade à Justiça do Trabalho.
“A advocacia é a ponte mais segura que a sociedade tem para chegar ao judiciário. E, é por isso que abro esse caminho de acesso livre e imediato ao TST para toda a sociedade através da advocacia brasileira”, afirmou Emmanoel Pereira. “Sou oriundo da advocacia e sei da importância da OAB junto ao jurisdicionado. Então, reuni todos aqui para demonstrar que o TST e a OAB estão de portas abertas ao povo brasileiro”.
Ele reforçou, ainda, que serão intensificados os esforços conjuntos com a OAB para a melhoria contínua de acesso e operacionalização do Processo Judicial Eletrônico (PJe).
Integração
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, destacou a importância do encontro como primeiro ato da Presidência do TST. “É um gesto fraterno, generoso, que demonstra que a integração é um meio de pacificação social”, ressaltou.
“O ministro Emmanoel é um magistrado com a alma permanente de advogado. É oriundo do quinto constitucional e sua sensibilidade e sua transparência no trato com a advocacia revelam que, mais do que alguém que conhece a rotina do advogado, entende suas demandas. Tenho certeza que essa integração será um motor para suplantar as dificuldades trazidas pela pandemia”, apontou Simonetti.
Segundo ele, a Ordem quer estar cada vez mais integrada ao Judiciário brasileiro e ter de volta a mesma atenção dispensada. “Com isso, ganha a sociedade, a cidadania, a magistratura e a advocacia”.