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Ministros do STJ reagem a suspeitas de venda de sentenças e defendem rigor nas apurações

Imagem: Reprodução/Bárbara Cabral/STJ​

jurinews.com.br

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Durante a última reunião do ano da 2ª seção do STJ, ministros expressaram indignação frente a acusações de irregularidades relacionadas a investigações sobre venda de sentenças que envolvem servidores do Tribunal.

O ministro Marco Buzzi relatou o vazamento de uma minuta revisada em seu gabinete, o que levantou suspeitas infundadas e causou impacto negativo à sua família. “Essa situação exige uma resposta firme para resguardar a integridade do Tribunal e das pessoas que aqui trabalham”, afirmou.

A ministra Nancy Andrighi destacou o abalo emocional provocado pelas acusações e garantiu que medidas rigorosas foram adotadas em seu gabinete para preservar a ética e a transparência. O ministro Villas Bôas Cueva defendeu a adoção de novos procedimentos internos para evitar novos episódios e reforçar a confiança na instituição.

A investigação conduzida pela Polícia Federal aponta para um esquema de venda de sentenças nos Tribunais de Justiça de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, revelado por mensagens encontradas no celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em Cuiabá. O esquema envolvia servidores que compartilhavam minutas de votos com advogados, o que resultou no afastamento de magistrados e servidores.

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