No primeiro compromisso como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes se reuniu, nesta quarta-feira (17), com os representantes dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país.
No encontro, ele reforçou a união da Justiça Eleitoral para a realização das Eleições 2022 com paz, segurança e transparência.
“Estamos absolutamente de portas abertas para todas e todos. O TSE sozinho não faz nada. O TSE atua junto com os Tribunais Regionais Eleitorais e com todos os juízes eleitorais”, disse.
Segundo o ministro, é importante que a Justiça Eleitoral tome algumas medidas preventivas em conjunto, e de forma padronizada, antes e, principalmente, no dia da eleição, antecipando alguns procedimentos.
Temas em debate
A importância do firme combate à desinformação, da articulação com as instâncias locais de segurança, do treinamento das mesárias e dos mesários, e as mudanças na divulgação dos Boletins de Urna (BU) também foram debatidos durante a reunião.
Os presidentes dos TREs parabenizaram o ministro Alexandre pelo firme discurso em defesa da democracia e das urnas eletrônicas, realizado na cerimônia de posse, nesta terça-feira (16).
Na reunião, as desembargadoras e os desembargadores apresentaram um breve panorama das principais ações em andamento para a realização das eleições em cada local, com foco nos temas segurança, mesários e combate à desinformação.
Trajetória
A presidente do TRE do Maranhão, Ângela Maria Salazar, fez questão de reforçar que a Justiça Eleitoral sempre atuou com retidão e coerência durante esses 90 anos de história. “Toda eleição tem seus desafios, mas a Justiça Eleitoral sempre atuou, e continuará atuando, com coerência e transparência, respeitando a soberania popular”, afirmou.
Ao apresentar as principais ações, o presidente do TRE de Pernambuco, desembargador André Guimarães, defendeu o papel da Justiça Eleitoral na defesa da democracia. “Vou citar um provérbio bem conhecido: ‘Só se percebe o valor da água quando a água seca’. Nós todos, juntos, não vamos deixar que a fonte da democracia seque”, disse.
Com informações do TSE