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TJ-ES marca audiência para julgamento de motorista embriagada que atropelou modelo

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Na noite de 15 de abril de 2022, Luísa Lopes, estudante, modelo e passista de escola de samba, foi atropelada e morta pela Adriana Felisberto Pereira, 33 anos, motorista que dirigia embriagada.

Na última terça-feira (15), após um ano e um mês do acidente, o sistema judiciário do Espírito Santo marcou a primeira audiência de instrução e julgamento da ré. Tendo sido agendado para 19 de outubro de 2023, às 13 horas, no Fórum de Vitória.

Além de ter sido agendada a data do julgamento, no mesmo dia a juíza Lívia Regina Savergnini Bissoli Lage contestou o pedido da defesa para manter o processo confidencial.

Dia 15 de abril de 2023 completou um ano que Luísa Lopes faleceu, ela foi atropelada durante a noite na Avenida Dante Michelini, na altura do bairro Jardim da Penha, em Vitória, enquanto andava de bicicleta.

A condutora do veículo, após ingerir medicamento controlado e bebida alcoólica, colidiu com a bicicleta pilotada pela vítima, que foi lançada contra o veículo, arremessada para cima e, em seguida, projetada na via, vindo a óbito.

É importante mencionar que a investigação coletou depoimentos de testemunhas, documentos e imagens de vigilância por vídeo, reproduzindo a sequência de eventos da noite.

Conforme informações da Polícia Civil, Adriana Felisberto, condutora do automóvel que atropelou Luísa, foi indiciada pelo crime de homicídio doloso duplamente qualificada, por perigo comum e impossibilidade de defesa da vítima na modalidade de dolo eventual, evidenciado principalmente pelo estado de embriaguez, velocidade e indiferença da indiciada diante dos fatos.

Além de ter apresentado sinais de embriaguez, Adriana se recusou a fazer o teste do bafômetro. Após isso, a mulher foi detida e encaminhada à delegacia, onde foi presa em flagrante por embriaguez ao volante.

Logo em seguida ela foi liberada após uma audiência de custódia, juntamente com uma fiança paga no valor de R$ 3 mil. Posteriormente, Adriana foi proibida de dirigir, porém não houve pedido de prisão e não compareceu ao banco dos réus.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), o processo continua em tramitação. Após a manifestação do MPES, a próxima etapa é a audiência de instrução.

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