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Ex-chefe da PRF pensou que não seria preso e reclamou do MPF

Foto: Reprodução

jurinews.com.br

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Antes de ser preso, Silvinei Vasques, chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo Jair Bolsonaro (PL), se iludiu sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao acreditar que, após contato com o gabinete deste, teria sua situação “bem encaminhada” com o magistrado, que determinou sua prisão por tempo indeterminado ao decretar sua prisão preventiva.

Silvinei Vasques é acusado de tentar impedir a locomoção de eleitores no Nordeste, via blitz, no segundo turno do pleito presidencial.

Áudios obtidos pelo Metrópoles mostram ainda que, antes de ser preso, Vasques criticou a atuação de procuradores do Ministério Público Federal (MPF), tanto em Brasília quanto no Rio de Janeiro, e reclamou de fogo amigo na PRF.

“Grande Pereira, meu amigo. Não é brincadeira, não. A imprensa mente, e os outros acreditam. Acho que amanhã vão melhorar as coisas aí. A gente tem falado muito lá com a assessoria do ministro Alexandre, né. Lá tá bem encaminhado”, disse o então chefe da PRF em um dos áudios.

Contrariando a expectativa de Silvinei Vasques, Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do policial em agosto deste ano e já recusou pedido da defesa para soltá-lo.

A justificativa é que o ex-chefe da PRF estaria interferindo nas investigações.

No mesmo áudio, Silvinei Vasques contestou ainda a atuação de procuradores do Ministério Público Federal.

Em outro áudio, enviado na mesma época, Silvinei Vasques reclama de suposto fogo amigo na Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o então chefe da corporação, colegas de farda alimentariam o Ministério Público Federal com “mentiras”.

Redação, com informações do Metrópoles

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