Por sua atuação em defesa da democracia, a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi homenageada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A homenagem, relacionada à atuação da ministra após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, ocorreu durante o Seminário e Encontro Nacional da Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), que teve como tema “A Advocacia em Defesa da Democracia”. O evento foi batizado em homenagem ao ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence, que faleceu este mês.
Em sua fala, a presidente do STF destacou a necessidade de relembrar sempre os ataques, para que a sua gravidade não seja diminuída.
“Para nós, o dia 8 de janeiro de 2023 será eternamente o dia da infâmia, e não deixaremos que seja esquecido, em defesa da nossa democracia constitucional e do Estado Democrático de Direito. A proteção da jurisdição constitucional e da integridade do regime democrático sempre foi e tem sido o fator que motiva e orienta o meu agir como presidente do STF”, afirmou.
A ministra observou que, em geral, não participa desse tipo de solenidades, mas abriu uma exceção para agradecer a parceria da OAB no enfrentamento aos ataques.
“A exceção se justifica por três razões: o tema do seminário é a defesa da democracia, o mote da homenagem é o 8 de janeiro de 2023 e o convite feito por esta valorosa associação veio da advocacia, indispensável à administração da Justiça e que emprestou generosa solidariedade ao Supremo Tribunal Federal quando da sua criminosa invasão”.
Em nome da OAB, a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), Cristiane Damasceno, falou sobre o protagonismo feminino e a importância da valorização da diversidade como sinônimo de crescimento e de democracia.
Também participaram do evento a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Arantes, o coordenador Nacional da ADJC, Aldo Arantes, a ministra do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha e o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.
Com informações do STF