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Movimentos femininos pedem a Lula que indique uma mulher negra ao STF

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Com a aproximação das aposentadorias da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e do ministro Ricardo Lewandowski, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva indicará, ainda em 2023, dois novos ministros à Suprema Corte.

Com a possibilidade de uma dupla indicação, diversos movimentos seguem se articulando para sensibilizar Lula sobre a indicação de uma mulher negra para ocupar, pela primeira vez, uma das onze cadeiras do STF.

Apesar do forte movimento de coletivos femininos e movimentos negros nos últimos meses, Lula ainda mostra resistência quanto à indicação. O preferido do presidente a uma das vagas é o seu advogado pessoal, Cristiano Zanin.

Entre as ações que vêm ganhando força nos últimos dias está uma petição criada pelo grupo Tributos a Elas, movimento iniciado por procuradoras da Fazenda Nacional.

“Desde a sua criação, o Supremo nunca pôde refletir, proporcionalmente, a nossa sociedade, formada por grande população feminina e negra. A diversidade na mais alta Corte do país é imprescindível, para que diferentes vivências, experiências e visões de mundo formem um conjunto abrangente de reflexões, em nome de decisões ainda melhores. É por tudo isso que pedimos a nomeação de uma mulher para a Suprema Corte. Uma mulher negra traduziria mais nossa população, que hoje não se revê, plenamente, naquele espaço de poder”, diz a petição na plataforma Avaaz.

Com informações do Correio Braziliense

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