O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) investigue usuários que acessaram a rede social X (antigo Twitter) após o bloqueio decretado em 30 de agosto. A decisão visa identificar aqueles que fizeram “uso extremado” da plataforma, desrespeitando a ordem judicial.
A suspensão do X foi uma medida tomada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), e a multa para quem for identificado e continuar acessando a rede é de R$ 50 mil. A PF foi encarregada de monitorar o uso da plataforma e notificar os usuários que descumprirem a decisão, com a possibilidade de multa caso o comportamento seja mantido.
O bloqueio foi driblado por uma atualização no sistema da própria rede social, que utilizou o Cloudflare para confundir os provedores brasileiros, permitindo o acesso indevido. Em resposta, Moraes multou o X em R$ 5 milhões por dia até que o bloqueio seja efetivamente cumprido. A Anatel já havia informado ao STF sobre a fraude e a multa começou a ser aplicada a partir de 19 de setembro.
Além disso, Moraes emitiu intimações para as empresas X Brasil Internet Ltda. e Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda., ambas controladas pelo bilionário Elon Musk.
Redação, com informações do Metrópoles