Neste domingo (2), enquanto o Executivo e o Legislativo aguardam a população definir seus próximos integrantes em todo País, a cúpula do Judiciário vai assistir diretamente do Tribunal Superior Eleitoral apuração dos votos das eleições 2022.
A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, e o ministro Alexandre de Moraes, chefe do TSE, acompanhados de outros ministros do STF, estarão na sede da corte eleitoral para aguardar os resultados do primeiro turno de um dos pleitos mais polarizados da história.
A agenda do ministro Alexandre de Moraes começa logo cedo neste domingo. O ministro vota em uma escola na zona sul de São Paulo, logo nas primeiras horas do dia, para depois se dirigir a Brasília onde tem um primeiro compromisso público às 12 horas.
Outros ministros do STF que não votam no Distrito Federal são: Edson Fachin, que vota em Curitiba; o decano Gilmar Mendes, que se dirigiu a Diamantino, em Mato Grosso, para participar das eleições 2022; e Kassio Nunes Marques, que vota em Teresina.
As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia e os ministros Luís Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, André Mendonça e Dias Toffoli votam em Brasília, em diferentes regiões. A TV Justiça vai transmitir a participação de 7 dos 11 ministros do Supremo no pleito deste ano.
Agenda em Brasília
Logo que voltar a Brasília, o ministro Alexandre de Moraes deve se dirigir, às 12 horas, à Escola Canadense para acompanhar o projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas. Em seguida, o magistrado segue para a Câmara Legislativa do Distrito Federal, para o Teste de Integridade realizado pelo Tribunal Regional do Distrito Federal.
Já às 14 horas, Alexandre vai conceder uma coletiva de imprensa, no TSE, sobre as eleições. O ministro ainda tem na agenda uma visita ao Centro Integrado de Comando e Controle, na sede da Polícia Rodoviária Federal.
O grupo atua na prevenção e repressão aos crimes eleitorais, e é integrado por servidores do TSE, das polícias civis e militares, da PRF, dos Corpos de Bombeiros Militares, do Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das Secretarias de Segurança Pública e das Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).