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História não perdoará quem não defende a democracia, diz Fux

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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, disse que a “História não vai perdoar aqueles que não defendem a democracia”. Em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo (21), Fux também declarou que ouviu das Forças Armadas, em reuniões com seus integrantes, que os resultados das urnas serão respeitados em outubro.

“O que pude depreender das conversas que tive com o ministro da Defesa (Paulo Sérgio Nogueira) e com os demais integrantes das Forças Armadas é que eles têm afirmado que são garantidores da democracia. Porque a História não vai perdoar aqueles que não defendem a democracia”.

Fux classificou como o 6 de setembro de 2021, véspera do dia da Independência do Brasil, como o dia mais difícil de sua gestão, por causa das manifestações marcadas na capital federal: “Havia veladamente uma informação de que tentariam chegar perto do Supremo. Um grupo radical falava em invadir o Supremo. Posso diagnosticar este como o momento mais delicado. Tivemos que passar a madrugada acordados e vigilantes para que não houvesse nenhum incidente”.

Para 2022, Fux diz não ver necessidade de aumentar a segurança da sede do Supremo, mas que afirma se houver algo parecido com 2021, se pronunciará no dia seguinte no plenário do STF em defesa do Judiciário, das instituições brasileiras e da democracia, que, na sua opinião, está “solidificada”.

Bolsonaro & Urnas

Foi perguntado a Fux se as críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas poderiam resultar em algum tipo de punição. O ministro respondeu que é cedo para “tipificar uma conduta como crime e julgá-la depois”.

Com informações do Poder360

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