O ministro Luiz Fux participará da sua última sessão como presidente do Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (8), um dia após o 7 de Setembro. O ministro prevê fazer um discurso de despedida citando um balanço de gestão e as eleições que se aproximam.
A expectativa é que Fux também cite o Bicentenário da Independência. Fux e os presidentes do Senado Federal, Câmara dos Deputados e Supremo Tribunal Federal (STF) optaram por não participar, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), das festividades na Esplanada dos Ministérios na quarta-feira (7).
Entre eles, havia um receio de que o presidente Jair Bolsonaro fizesse do desfile um evento político-eleitoral.
Próxima na fila
No dia 10 de agosto, Rosa foi eleita no Supremo com dez votos favoráveis e um contrário – é comum que o ministro que assumirá a presidência vote em seu vice, que será Luís Roberto Barroso.
Weber será a terceira mulher a presidir a Corte, depois de Ellen Gracie, a quem substituiu no tribunal, e de Cármen Lúcia. As eleições no Supremo são protocolares. Na prática, o STF adota para a sucessão de seus presidentes um sistema de rodízio baseado no critério de antiguidade. É eleito o ministro mais antigo que ainda não presidiu o STF.
A expectativa entre alguns ministros, em caráter reservado, é de que a gestão de Rosa Weber consiga tirar a Corte do centro das atenções e dos conflitos com outras instituições.
A ministra não tem interlocução com o meio político e, dessa forma, evitaria o contato da Corte com o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, o que geraria menos ruído.
Além disso, tem perfil mais discreto do que o atual presidente, Luiz Fux. A presidência de Rosa será mais rápida que os dois anos costumeiro: no dia 2 de outubro do ano que vem, ela completa 75 anos e se aposenta compulsoriamente. O ministro Luís Roberto Barroso, então, assumirá a presidência em seu lugar.
Com informações da CNN Brasil